Utopia

Convicto e assumido sonhador
Dado a utopia, perseguidor ávido
Usuário do lúdico
Delírio na vida, loucura no bem estar
Ressaca no aconchego
Libertador do que nunca foi preso
Do que nunca foi seu
Sonho livre
O horizonte é seu lugar
De forma doce chama, atrai
E foge, arrisco, sorrateiro
Chama, mas quanto mais perto, mais distante
A utopia é inalcançável
Para que serve a utopia?
De que serve o sonho?
De que serve o lúdico, se não para nos
Ludibriar...?
Impulso para a caminhada
Mola propulsora para seguirmos a frente
E em frente
Combustível para a loucura não parar
Ciclo de caos continuar
E assim constatarmos:
Nossos sonhos não são nossos
Tem vida própria, vontade própria...
E nunca vamos nos encontrar...
Mas não vamos parar de caminhar!

Inspirado em Fernando Birri





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