Vadio

Ao encontro do sol
Olhar no horizonte, sol a cair
Se por, como trabalhador após 
Longo dia de trabalho buscando o descanso
Após seu exaustiva jornada
Parto ao seu encontro, solidário a sua fraqueza
Hipnotizado pelo brilho brando de teus raios
Ir, mas não chegar
Pois a rapidez de seu desmaio e maior que
meus passos curtos
Desolado, caio nos braços da lua
Que acaricia meu rosto e 
Afaga meu corpo com seu brilho sedutor
Acompanhado pelas estrelas, sou boêmio
A fadiga vai embora e me lanço poderoso
Coberto pelo véu da noite que se rasga 
No chegar da madrugada
Inebriado pelos perfumes, enlevado pelos sabores,
Entusiasmado pelos desejos, vejo as notas musicais
Flutuando ao meu redor em singela sinfonia
Malandro trabalhado em terno e linho
Com chapéu de lado e sapato lustrado
Vou! Boêmio embriagado na noite a dançar e cantar
Em meio aos corpos que seguem na mesma direção
Nessa ópera cotidiana, recitada no simples
Flagro no horizonte o adeus da querida madrugada
Levando seu perfume e sensualidade feminina
Sedendo seu lugar ao sol
Que nasce criança e anuncia mais um dia que vem
Assim vou! Ao encontro da alvorada
Que ilumina os caminhos e aquece os corações
Continuo meu destino, sigo firme meu caminho
Ao encontro do sol.





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