Sede


Como aurora boreau
Na calota polar
Que não precisa entender
Para admirar
Intenso rio de simpatia
Que ramifica afluentes de beleza
Alimenta a terra e corações
Traz vida, exala vida
Na simplicidade da presença
Riqueza ao sorrir, doçura no olhar
Puro mel
Pele negra, cor, íris
Arco íris que decora o céu cinza
Chave da prisão da alma
Que bebe dessa luz e cresce
Liberta...
Rica, guerreira gueixa
Que tem por arma a arte e a calma
Sacia sede, refresca o corpo
Afoga tristeza
Lua negra de brilho prata
Que não precisa entender
É só admirar

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Respirar, cuidar, seguir

Atemporal