A mostra

Cidade nua, quente
Céu cinza                                                                                                  
Arvores balançam com o 
Toque do beijo doce do vento
Folhas vermelhas caem
Tingindo o chão escuro
Tudo se intensifica
Calor
O caminhar intenso e frenético
Daqueles escravos do tempo
Embalam o ritmo do movimento
Que furta a juventude e 
A beleza do sorriso
Pobres vitimas do moderno capital
Escravos da globalização
Entregam suas vidas, seus anseios
Por nada
Mensageiros de um apocalipse anunciado
Que por sabor de pecado
Sacia o viço do Falo
Concreto duro
Molda cenário urbano
Suja fino pano que cobre a pele nua
E mostra a alma morte.




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Respirar, cuidar, seguir

Atemporal