Reluz

Luzes que dançam
Numa primavera monocromática
Espelhos que refletem mais do que se vê          
Espetáculo de maravilhas escondidas
Que quase ninguém vê
Aquarela de sentimentos podres
Que alimentam demônios do cotidiano
Pobre diabo, sem talento
Indigno, desmerecedor do amor
Vigilante das sombras
Que não se banha nas luzes
Que dançam
A espera de um novo verão.

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